O senador eleito Jorge Seif (Partido Liberal) ironizou a possibilidade de enfrentar processo de cassação da candidatura por suposto uso da estrutura das Lojas Havan. Em entrevista ao Jornal da Manhã, na Jovem Pan Joinville, ele afirmou que a equipe de campanha estava atenta às regras que impedem doações empresariais. Sem citar o nome, fez referência ao ex-governador Raimundo Colombo (Psd), segundo colocado na disputa pelo Senado, como interessado em sua cassação.

– O Luciano Hang é um amigo de muitos anos e eu já utilizei diversas vezes aeronaves para ir com ele a eventos e etc. Exceto no período eleitoral. Visto que em período eleitoral era proibido utilizar aeronaves de empresas, nós não cometemos esse delito, essa falta. Isso são narrativas de um mau perdedor. Perdeu com quase 250% de diferença nos votos. O povo catarinense não quer saber de gente que já foi investigada por Lava-Jato, por gente que teve apelido na Lava-Jato, que foi engavetada a investigação, mas não foi esclarecido 100%.

Na segunda-feira, o jornalista Adelor Lessa informou que Nelson Serpa, ex-secretário da Fazenda e da Casa Civil nos governos de Colombo, apresentaria a denúncia contra Seif pelo uso da estrutura das empresa de Luciano Hang. O caso tem sido tratado em reportagens de veículos da imprensa nacional. Seif negou as acusações.

– Meu suplente tem helicóptero e nem esse eu pude usar. Nós fizemos a consultas. Se eu não pude usar nem o helicóptero do meu suplente na chapa, porque sabíamos que seria um grave delito utilizar aeronaves de qualquer empresa, jamais cometeríamos esse tipo de delito, visto que éramos um candidato de vitrine. Um candidato do Luciano Hang, do Jorginho Mello, acima de tudo do Bolsonaro. Eu nego essas falsas acusações.

Na entrevista, Seif também defendeu a postura do Partido Liberal de questionar no Tribunal Superior Eleitoral o resultado das eleições presidenciais.

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Eduardo Valente, Divulgação.

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