Após quase um ano e meio de governo, o prefeito joinvilense Adriano Silva (Novo) encaminhou para a Câmara de Vereadores sua reforma administrativa. Em seu comentário no Jornal da Manhã, na Jovem Pan Joinville, o comentarista Upiara Boschi explicou que o fato de Joinville ser a única cidade brasileira governada pelo Novo aumenta a curiosidade sobre como essa gestão pretende desenhar a máquina administrativa. Alertando para as possíveis polêmicas que devem surgir ao longo da tramitação da proposta, Upiara disse que a história das reformas administrativas, em qualquer gestão, mostra que quando há mudanças na máquina, ela “geme ou berra”.
Veja o comentário na íntegra:
Duas questões chamaram atenção na projeto de Adriano Silva. Primeiro, que as oito subprefeituras deixam de ter status de secretaria, tornando-se “unidades avançadas” da estrutura da Secretaria de Infraestrutura. As subprefeituras eram resquícios das antigas secretarias regionais criadas por Luiz Henrique da Silveira (Pmdb) quando prefeito, modelo depois transplantado por ele para o governo do Estado e extintas definitivamente na gestão do atual governador Carlos Moisés (Republicanos). Outra ponto que chamou atenção do comentarista é que a proposta cria cargos comissionados, mostrando que o partido perdeu o preconceito com cargos de livre nomeação. Upiara diz que o problema dos comissionados não é a livre nomeação, que até pode ajudar a oxigenar a máquina, mas o uso do instrumento para indicar apadrinhados.
Antes de falar sobre a reforma administrativa de Joinville, Upiara comentou a definição de prazos e critérios para a definição do pré-candidato a governador da frente de esquerda entre os nomes do senador Dário Berger (Psb) e o ex-deputado federal Décio Lima (Pt).