A frente de esquerda definiu na noite desta segunda-feira as candidaturas de Décio Lima (Pt) ao governo de Santa Catarina e de Dário Berger (Psb) ao Senado, em ato que ficou marcado por manifestações em favor da construção de uma agenda ampla pela vitória de Lula na eleição presidencial e a crítica ao governo de Jair Bolsonaro (Pl).

Segundo Décio Lima, que foi deputado federal por três mandatos e prefeito de Blumenau (SC) por oito anos, a Frente busca aglutinar forças políticas que consigam fazer frente à redução de renda e combater o retorno da miséria ao país e ao Estado.

– Se governa com uma pauta de interesse difuso, aglutinando toda pluralidade política de Santa Catarina. […] Temos compromisso com a vida, com as pessoas, com os catarinenses que se reúnem numa legião de mais de 1,3 milhão de pessoas que estão em vulnerabilidade alimentar – afirmou o candidato homologado pela convenção do partido.

Para ele, o lançamento das candidaturas que compõem a coalizão – formada por Pt, Psb, Solidariedade, Pc do B e Pv – marca a retomada de uma liderança para o povo catarinense e conta com o apoio do ex-presidente Lula.

Décio fez um apelo para que Psol e Pdt continuem na Frente. A vaga de vice na chapa ainda está em aberto e será definida até 5 de agosto.

– O presidente Lula representa um marco regulatório na vida do brasileiro e do povo catarinense, representa a retomada da liderança do povo, que está sentindo a dureza da vida na prateleira do mercado, na redução de renda – acrescentou.

Além da candidatura de Décio ao governo do Estado, também foram confirmadas as pré-candidaturas de deputados federais e estaduais. Em seguida, ocorreu o ato político em que foi lançado o nome do senador Dário Berger para a reeleição. Dário disse que o lançamento das candidaturas representa o esforço conjunto de reconstruir o Brasil que, segundo ele, empobreceu.

– É o resgate da autoestima dos catarinenses e dos brasileiros. Voltamos ao mapa da miséria, da fome, da desesperança e precisamos reconstruir o Brasil. Não vejo outra alternativa que não se chame Luiz Inácio Lula da Silva – disse o senador.

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