Jair Renan Bolsonaro, filho “zero quatro” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da polícia civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira. As informações são do G1.
De acordo com as investigações, eles são suspeitos de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan, foi preso na operação. Eduardo Alves dos Santos, apontado como “testa de ferro” do esquema, está foragido.
Segundo a polícia civil do DF, que atua em conjunto com a polícia civil catarinense, o grupo teria criado uma falsa identidade no nome de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e atuar como laranja e blindar o patrimônio dos envolvidos.
A defesa de Jair Renan disse que ele se surpreendeu com a operação. A defesa de Maciel Alves de Carvalho afirmou que “a narrativa da autoridade não condiz com a verdade, e será esclarecido perante a autoridade competente”.
O trio também é suspeito de forjar relações de faturamento e outros documentos de empresas de fachada criada por eles. Para isso, segundo a Polícia Civil, eles usavam dados de contadores sem consentimento, inserindo declarações falsas para mascarar movimentações financeiras suspeitas. Há suspeita de que ainda teriam enviado quantias de dinheiro para o exterior.
O mandado contra Jair Renan é cumprido no apartamento onde mora em Balneário Camboriú e em um prédio em área nobre de Brasília. Jair Renan, com cargo no gabinete do senador Jorge Seif (PL), foi alocado em Balneário Camboriú, onde estuda uma possível candidatura a vereador. Ele também foi sondado por lideranças políticas locais para uma candidatura em Itajaí.
Sobre a imagem em destaque:
Jair Renan Bolsonaro em visita à Assembleia Legislativa em agosto. Foto: Rodolfo Espínola, Agência AL.