A OAB nacional começa nesta segunda-feira o primeiro estudo demográfico da advocacia brasileira. A entidade planeja conhecer a classe para qualificar o atendimento aos mais de 1,3 milhão de filiados e “melhor atender as dificuldades e as oportunidades de cada uma das 27 seccionais”. O questionário terá 42 perguntas sobre aspectos do exercício da advocacia e será aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O trabalho será coordenado pelo advogado catarinense Rafael Horn, vice-presidente da Ordem. A iniciativa, segundo ele, vai trazer para o centro do debate a realidade da profissão, o perfil, a distribuição demográfica, especialidades, condições de trabalho, renda média, entre outras questões técnicas para desenvolver ações ainda mais assertivas e focadas em nossas principais bandeiras, entre elas, a defesa das prerrogativas, o respeito aos honorários justos, a interiorização.

– Com este estudo demográfico da advocacia brasileira também iremos colher informações como gênero, raça e orientação sexual para mapear desigualdades e, até mesmo, discriminação na oferta de oportunidades e no próprio exercício da profissão.

O levantamento deve identificar os advogados que possuem deficiência para melhor atender esses profissionais nas unidades judiciais. Ainda, abordar questões como a restrição à propaganda paga entre advogados e o uso das tecnologias em procedimentos judiciais.

Desenvolvido pelo CFOAB, o estudo vai contar ainda com apoio de uma comissão formada pelos presidentes das Seccionais de Alagoas, Vagner Paes; da Bahia, Daniela Borges; de Goiás, Rafael Lara; e de Pernambuco, Fernando Ribeiro Lins.

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