Na última sexta-feira, escrevi sobre os cenários para a eleição da presidência da Assembleia Legislativa. Falando sobre a disputa de bastidor entre Mauro de Nadal (Mdb) e Marcos Vieira (Psdb) para ser o nomes alternativo à bancada do Partido Liberal, maior da casa, escrevi o seguinte: “Nadal teve um ano de gestão no comando da Alesc em 2021 muito focado no fortalecimento de sua própria base no Extremo Oeste. Não foi um bom cartão de visitas.”
A assessoria do parlamentar emedebista entrou em contato para fazer um reparo, que transcrevo:
“No ano em que estivemos presidente da Assembleia Legislativa, 2021, trabalhamos para que todos os deputados tivessem a oportunidade de atenderem as suas regiões sem nenhum tipo de distinção. Nossa gestão teve foco em todo o Estado e no fortalecimento do parlamento estadual. Desse modo, todos os deputados tiveram a igualdade de recursos e de levar o nome da Assembleia Legislativa para as suas regiões.”
Como disse ao assessor, o que eu escrevi não estava relacionado a repasses de recursos e nem ao relacionamento com os demais parlamentares, mas uma constatação sobre a própria atuação de Mauro de Nadal como presidente. Uma análise que tem relação direta com a expectativa gerada pela chegada do emedebista ao comando da Casa em 2021, registrada no texto “Presidente da Alesc, Mauro de Nadal encara o desafio do protagonismo“, publicado no Nsc Total em 3 de fevereiro daquele ano.