Na última quinta-feira, em reunião com a bancada federal catarinense para justificar o corte de recursos orçamentários para Santa Catarina, o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, enfatizou que o problema no Estado não é dinheiro, é o próprio andamento das obras no Estado. Chegou a dizer que ia cobrar as empresas contratadas e, se necessário, substituir o diretor do Dnit-SC, Ronaldo Carioni. Tarcísio ressaltou que as obras não ganharam maior ritmo mesmo com os R$ 500 milhões oferecidos pelo governo estadual para revitalização e duplicação de BRs.
Na terça-feira, após a leitura da mensagem anual do governador na Assembleia Legislativa, perguntei a Carlos Moisés se ele concordava com o ministro sobre o andamento das obras. Leia o que ele respondeu:
– Não posso atribuir a pessoas, mas a gente observa que os recursos estão disponíveis e a medição está aquém do que a gente imaginava ser. Há algum recurso já investido na BR-470, a gente observa que na BR-163, lá no Extremo Oeste de Santa Catarina, onde estive recentemente e temos uma bancada muito ativa de parlamentares, a gente percebe que não houve investimento ainda. Passei na rodovia e os recursos estão disponíveis. O trecho estadualizado da BR-163, que é a SC-163, está em manutenção e em condição muito melhor. A gente precisa, de fato, dessas respostas. Tanto dos empreiteiros quanto de quem faz a gestão federal desses recursos. O governo do Estado fez o seu gesto.
Sobre a foto em destaque:
Moisés foi à Assembleia Legislativa fazer a leitura da mensagem anual do governador na terça-feira. Foto: Rodolfo Espínola, Agência AL.