Depois das demissões de Edenilson Schelbauer e Neuri Mantelli, ambos do PL, da secretaria e da secretaria-adjunta da Administração Prisional, a minirreforma do primeiro escalão do governador Jorginho Mello (PL) vai chegar à Casan. Laudelino Bastos já foi comunicado de que será substituído da presidência da Casan. A sucessão ainda não está definida, mas a intenção é buscar uma solução caseira.
O desempenho de Laudelino Bastos à frente da estatal vinha sendo questionado internamente no governo. A avaliação é de que ele não conseguir ganhar o corpo técnico da companhia e nem construir uma relação próxima com os prefeitos. O estilo centralizador também foi alvo de críticas internas.
Nas últimas semanas, o presidente focou em ações que pudessem criar uma agenda positiva como forma de se blindar dos rumores sobre a possível substituição. Esta semana, esteve em Criciúma para acertar o repasse de R$ 28 milhões para recuperação de ruas atingidas pela implantação de redes de esgoto. Também foi lançada uma nova plataforma de pagamento de faturas e uma campanha publicitária. Também estava previsto um aditivo contratual para avançar as obras de esgoto no Sul da Ilha, em Florianópolis – tema de cobrança pública, inclusive com ameaça de rompimento de contrato, por parte do prefeito Topázio Neto (PSD).
A movimentação não suficiente para garantir a manutenção de Laudelino Bastos no comando da Casan. A demissão deve ser confirmada até o final da semana.
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Laudelino Bastos em sua posse como presidente da Casan, em fevereiro. Foto: Ricardo Wolffenbüttel, Secom-SC.