Cotado para ser o novo ministro da Pesca no governo Lula (Pt), Altemir Gregolin (Pt) disse que a Medida Provisória que criará a Pasta já está formatada e que a estrutura será enxuta e alinhada às áreas estratégicas para o setor. Terá 4 secretarias: Secretaria de Aquicultura; de Pesca Artesanal; Pesca Industrial e Indústria do Pescado e Secretaria de Registro; Monitoramento, Pesquisa e Estatística.
– Esta estrutura permitirá fazer uma gestão profissional com políticas estruturantes visando a produção de alimentos saudáveis e a geração de trabalho, emprego e renda e melhoria da vida de pescadores e aquicultores -, pontua Gregolin.
Segundo o ex-Ministro da Pesca e coordenador do GT da área na transição do governo Lula, o objetivo é criar as condições para alavancar a participação do país no mercado mundial de pescado.
Na semana passada, os movimentos sociais (Cpp, Mpp e Anp) e o Fórum Nacional da Pesca e Aquicultura (Fenap) referendaram o nome de Gregolin para comandar a gestão da pasta da Pesca, uma das áreas que podem alavancar a economia brasileira nos próximos anos.
– Com inquestionável capacidade produtiva, de geração de renda e empregos, a atividade pesqueira e aquícola em nosso país, urge por políticas de Estado consistentes e acima de tudo estáveis e, portanto, é consenso que apenas com tais premissas será possível dispor dos meios necessários para fomentar um ambiente de negócios justo, próspero e competitivo -, ressaltou o documento.
Segundo dados da Fnap, que congrega as principais entidades pesqueiras do país, os números refletem a oportunidades que atividade pesqueira e aquícola oferecem ao Brasil. Entre estes, 4 milhões de famílias de pescadores, 16 mil trabalhadores diretos e indiretos nas indústrias de processamento e R$ 25 bilhões de PIB gerado pela aquicultura e pesca.
Para Gregolin, a construção de um ministério focado na gestão estratégica de políticas de Estado fará com que o Brasil auxilie pescadores e aquicultores a aumentarem os seus negócios e, ao mesmo tempo, garantirá segurança jurídica e comercial àqueles que investem no Brasil.
Sobre a foto em destaque:
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.