Só depende do governador Jorginho Mello (PL) a abertura das conversas para que PSD e PL estejam juntos nas eleições para prefeitura de Rio do Sul em 2024. A declaração parte do pré-candidato Gerri Consoli (PSD), primeiro suplente do partido que chegou a ocupar vaga na Assembleia Legislativa neste ano. Em entrevista ao Parlatório, na rádio Som Maior na segunda-feira, Gerri cravou PP e PT na disputa – embora os liberais também já tenham oficializado pré-candidatura.

Olhando para o período eleitoral de 2024, Gerri é otimista à possibilidade de unir forças com o PL na cidade. Durante o período em que esteve na Assembleia Legislativa, chegou a costurar a possibilidade junto aos deputados Massocco – que é líder do governo no parlamento, e Nilso Berlanda (PL).

– As composições sempre são possíveis, né? Eu mesmo fui convidado pelo PL de Rio do Sul para integrar o quadro do PL num primeiro momento. Nós não conseguimos evoluir com as tratativas naquele momento por uma condição de grupo. Eu sigo na caminhada, juntando pessoas. Eu não vou deixar ninguém para trás, mas é possível.

Entretanto, a solicitação do próprio governador – e presidente da sigla no Estado, Maneca da Celesc foi anunciado como o pré-candidato liberal à prefeitura. Figura conhecida em Rio do Sul, Maneca deve compor chapa junto a Gerri caso os planos do PSD municipal se concretizem.

– Manuel é uma pessoa que a gente conhece de muito, ele está no PL agora, ele logo depois da eleição, conversou com a direção do nosso partido e pediu o desligamento para ir ao PL para ficar no governo, já que ele ocupa uma vaga na Celesc que é uma vaga indicada pelo governo. Então, consensualmente, está tudo bem, a gente entende essa situação e respeita isso.

A inclusão seria a consolidação do PSD de Rio do Sul como um moderador de rivais. O projeto, afinal, já aglutinou Republicanos – do ex-governador Carlos Moisés, União Brasil e Podemos. Segundo Gerri, ao longo da semana, “dois outros partidos devem anunciar apoio”.

– Então eu tenho essa convicção de que eu vou receber a todos que tenham essa visão de uma construção, de uma política que atenda pessoas. O Moisés, gentilmente, foi lá nos visitar, apoiou o evento, eu fui convidado para o evento, não era do meu partido, mas eu fui convidado. Fiquei muito feliz em ir. Principalmente o local, que é muito emblemático, é um condomínio que precisa muito de políticas públicas e nessa enchente, inclusive, nós tivemos que fazer esforços gigantescos para poder acessá-los com o básico, que é água e alimentação.

Questionado sobre quem acha que enfrentará na disputa do ano que vem, Gerri crava candidatura do Progressistas e do PT – o primeiro pelo ex-prefeito e ex-deputado Jaílson Lima e o PP no nome de Jaime Pasqualini, que tentará a eleição pela nona vez.

– Esses são os possíveis nomes. Mas, pode haver. O governador, querendo essa conversa conosco, estamos abertos à conversa com o governador Jorginho Mello. Eu tive uma conversa muito séria com o Massocco quando estava a líder do governo, com deputado Nilso Berlanda, grande amigo, e nós deixamos sempre as condições de que se for um projeto de cidade, vamos sentar, vamos conversar. Sem problema nenhum.

Confira o Parlatório com Gerri Consoli na íntegra:


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Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

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