Nem sempre dinheiro injetado em campanha significa sucesso nas urnas. Ao menos, é o que nos mostrou o primeiro turno das eleições deste ano, em especial aos personagens que integrarão a Câmara Federal ao longo do próximo mandato. A comparação mostra que o dinheiro público foi peça importante na viabilização de muitas candidaturas, mas não foi peça-chave para que fossem frutíferas. Atesta-se pelo fato de a deputada federal eleita com maior número de votos, Carol de Toni (Partido Liberal), ter abdicado de quaisquer recursos públicos em sua campanha. Já a candidata que mais recebeu verba, Geovânia de Sá (Psdb), não conseguiu ser reeleita.
Abaixo, a lista em ranking entre os 16 maiores beneficiados pelo repasse de fundos públicos, em comparação aos candidatos eleitos, ou não, para exercer o cargo:
Receberam fundo e ficaram de fora:
Geovânia de Sá (Psdb) – 3,1 milhões
Angela Amin (Progressistas) – 2,8 milhões
Maria Angélica da Silva (União Brasil) – 1,62
Darci de Matos (Psd) – 1,5 milhão
Rodrigo Coelho (Podemos) – 1,4 milhão
Hélio Costa (Psd) – 1,4 milhão
Paulo Bornhausen (Psd) – 1,4 milhão
Eleitos com fundo:
Carmen Zanotto (Cidadania) – 2,5 milhões
Daniela Reinehr (Partido Liberal) – 2,5 milhões
Fabio Schiochet (União Brasil) – 2 milhões
Rafael Pezenti (Mdb) – 2 milhões
Júlia Zanatta (Partido Liberal) – 1 milhão
Ana Paula Lima (Pt) – 1 milhão
Pedro Uczai (Pt) – 1,6 milhão
Carlos Chiodini (Mdb) – 1,6 milhão
Ricardo Guidi (Psd) – 1,5 milhão
Ismael dos Santos (Psd) – 1,4 milhão
Daniel Freitas (Partido Liberal) – 1 milhão
Valdir Cobalchini (Mdb) – 500 mil
Zé Trovão (Partido Liberal) – 500 mil
Jorge Goetten (Partido Liberal) – 500 mil
Eleitos sem fundão:
Gilson Marques (Novo) – Não recebeu
Carol de Toni (Partido Liberal) – Não recebeu