A presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) jogou holofotes sobre Clenilton Pereira (Psdb), prefeito de Araquari, e ele tem aproveitado as luzes para ingressar no palco da política estadual. Segue a linha do político que o tem inspirado, o governador paulista João Dória, para quem abriu voto na prévia do Psdb para escolher o candidato do partido à presidência da República e a quem enche de elogios na conversa que tivemos na sala cedida pela Assembleia Legislativa à entidade na sede do Palácio Barriga Verde. Agora, os prefeitos e vice-catarinenses contam com um espaço para despachar quando estiverem em Florianópolis e foi lá que o tucano de Araquari concedeu a entrevista que revelou seu sonho político: repetir o senador Dário Berger (Mdb), que antes de comandar a Capital foi prefeito da vizinha São José, e migrar de mala, cuia e caneta de prefeito para Joinville.

Se houvesse a possibilidade de ser candidato a prefeito de Joinville em 2024, eu seria. Eu queria fazer o que o Dário fez, sim. Eu tenho por Joinville um amor muito parecido com o que tenho por Araquari, porque a gente cresceu vendo Joinville. Eu sou jequeano, eu vivo Joinville, eu queria muito tentar replicar em Joinville o que fiz em Araquari – disse Clenilton.

O tucano não guarda palavras e entusiasmos. Na entrevista, defendeu João Dória com unhas e dentes para uma disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (Pt), sem deixar de elogiar o governador gaúcho Eduardo Leite, principal rival do paulista na prévia e defendido por algumas das principais lideranças do Psdb de Santa Catarina. A relação com Dória se aprofundou com o termo de cooperação assinado pela Fecam com o governo de São Paulo para comprar vacinas diretamente do Instituto Butantan. O convênio não foi em frente, mas muitos consideram peça importante para que o governo federal assumisse a compra e envio aos Estados das vacinas Coronavac.

A ênfase que mostra ao falar de política nacional diminui um pouco quando o tema é estadual. Clenilton elogia o governador Carlos Moisés (sem partido) e diz não ter convicção de que o Psdb terá candidato ao governo, embora elogie o ex-deputado federal estadual Gelson Merisio, o prefeito criciumense Clésio Salvaro e a deputada federal Geovânia de Sá. Acredita que a candidatura vai depender dos arranjos necessários para consolidar no Estado o palanque do presidenciável tucano.

É lógico que haverá o diálogo do Dória ou Leite com Santa Catarina. Hoje o que nós queremos é um Brasil melhor, é fugir do extremismo. Se pra isso nós precisarmos aqui sentar e conversar, nós faremos isso.

Leia a íntegra da entrevista:

Prefeito, a gente viu a Fecam com muito protagonismo no início da questão da vacina. Uma atitude muito corajosa, mas também marqueteira, naquele momento em que foi celebrada uma parceria com o Instituto Butantan. Existia uma confusão sobre quem iria fazer a compra – governo federal, Estados, municípios. Depois, o governo federal fez a compra. O que ficou de saldo sobre aquilo? 

Eu entendo que quando a gente faz o movimento de ir ao Butantan, que foi o primeiro do país, lá a gente percebeu o que era o Butantan e que todo brasileiro deveria conhecer. Esse é o primeiro ponto. Nós provocamos de alguma forma o governo federal ao sair dizendo “nós vamos comprar 500 mil doses”. Era mais simbólico do que outra coisa. Se a gente tivesse conseguido comprar aquela primeira leva, a Fecam sairia na frente. Nós fizemos um termo de cooperação, um acordo, que não foi pra frente porque o governo federal, que era totalmente contrário, disse “agora é tudo meu”.

Aquilo foi importante para o governador João Dória (PSDB) em um momento de pressão contrária do governo federal, porque ele mostrou que começava a fazer parcerias para venda direta a outros Estados e municípios consorciados…

Eu acho que abriu portas para o Dória fazer parcerias com outros Estados e também para o governo federal dizer: “Poxa, eu não posso ficar pra trás. Por que eu não vou fazer se vem uma federação do Estado comprar vacinas e eu que sou o presidente da República não faço nada? Eu sou obrigado a fazer”. Ficou explícito. Se o Dória não tivesse feito esse movimento, muito mais gente teria morrido.

Foi ali que o Dória virou seu candidato à presidência na prévia do PSDB?

Eu acho que tem várias coisas que levam o Dória a ser meu candidato. Primeiro, eu sou fã incondicional do Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul). Acho que ele é um cara acima, ele é muito bom. Tem aquela coisa muito legal de que não foi pra reeleição (como prefeito de Pelotas em 2016), foi estudar fora. Ele é gestor, ele é bom. Mas o Dória, na minha opinião, tem mais capilaridade. Ele está preparado para o enfrentamento, ele foi o cara que enfrentou o Pt. É o cara que mais bate no Bolsonaro, mas não bate por bater. Ele fala o que está acontecendo, quando é besteira, ele não fala. Eu fui duas vezes no Palácio Bandeirantes (sede do governo paulista), nas duas vezes fui muito bem recebido por ele. Criamos esse relacionamento, ele é meu correligionário e tal. Então, não tinha como eu não apoiar o cara que já me recebeu, que eu acredito. Não vejo uma denúncia de corrupção no governo Dória. Não vejo nada que o coloque em uma situação ruim. Tu não vê corrupção atrelada a ele.

O Eduardo Leite e o João Dória vieram em Santa Catarina pedir apoio. O evento do Leite foi discreto, no auditório de de um prédio comercial. O João Dória veio e pegou o CentroSul, fez um espetáculo com jingle, luzes, telão. Isso mostra muito estilo dos dois e reforça essa caricatura de João Dória como um político marqueteiro. O marqueteiro João Dória não lhe incomoda?

Não. Na verdade, eu gosto.

O que precisa fazer barulho, lógico, é o trabalho, não o barulho por si só, mas o Dória faz barulho pelo trabalho e consegue fazer um marketing bem feito.

É um cara que saiu de São Paulo (na disputa pela prefeitura em 2016) com 1% contra 38% do primeiro colocado (Celso Russomano, do Republicanos) e ganha no primeiro turno, é algo fora da curva. Aí ele renuncia à prefeitura de São Paulo e todo mundo diz que foi a pior coisa que ele fez na vida. Aí ele vai lá e ganha o governo de São Paulo. Falam sobre o “Bolsodória”, mas isso foi bom para os dois. Os fãs do presidente dizem que ele usou o Bolsonaro, mas o presidente foi ao evento dele por quê? Porque ele gostava dele? Não! Porque ele queria voto, então foi uma junção. Cada um ganhou o seu. Eu tenho o entendimento de que quando Bolsonaro e Dória fizeram a primeira viagem, na volta, teve uma declaração do Bolsonaro que disse “esse cara vai ser o próximo presidente” (Em Davos, na Suiça, no primeiro mês de mandato, Bolsonaro disse: “Estou vendo o Doria, prefeito, governador, e se Deus quiser, presidente no futuro”). Disse isso porque o Dória é fora da curva. Ele não é bom. Bom é o que tem por aí. Ele é muito bom! O que ele está fazendo em São Paulo é algo gigantesco. Terceira economia vai ser agora, perdendo só pra Índia e pra China. Isso é um negócio surreal. Eu não quero um presidente que fale o que eu penso. Eu quero um presidente de que baixe a luz, a gasolina, o gás e tudo mais. É isso o que eu penso. Minha concepção: eu acho que o Bolsonaro realmente pensava que não ia pra reeleição porque o Bolsonaro não tem essa estratégia, essa expertise, mas os filhos têm. E dentro do Palácio do Planalto, onde todos sabem qeu existe uma fábrica de fake news, eles começaram a bater em quem? No Dória. Ele não aceitou em um primeiro momento a provocação, mas quando aceitou, ele falou dos filhos, não do Bolsonaro. Ali o Bolsonaro se queimou e começou a briga entre os dois. E aí começaram a moer o Dória porque sabem que é o único cara que pode derrubar o Lula e o Bolsonaro por conta do tamanho de São Paulo, pela capacidade por tudo o que ele representa, pela ascensão rápida. Só que ele saltou muito cedo e o primeiro prego que salta, é o que leva martelada

Ele tem a hostilidade declarada das duas lideranças políticas que mobilizam mais pessoas hoje: Lula e Bolsonaro, o lulismo e o bolsonarismo.

Ele foi o primeiro que disse “nem Lula, nem Bolsonaro”. Hoje todo mundo fala, o Mbl fala, mas quem começou a dizer que não preferia o horror, nem o terror, foi o Dória. Eu também não sou nem um, nem outro. Tenho uma linha muito parecida. Eu gosto do Dória.

Quando você fala “Lula”, as pessoas pensam em ladrão. Quando fala “Bolsonaro”, as pessoas pensam em louco, genocida. Já quando fala Dória, pensam em calça apertada. O dia em que calça apertada for defeito, eu quero ser o cara mais defeituoso da Terra.

Não tem nada que ligue a ele, que seja ruim. Não pode falar de corrupção, não pode falar de incompetência. O que vai falar? “Ah, mas o cara fechou São Paulo”. Está aí a projeção: o cara só vai ficar atrás da China e da Índia no mundo. Ou seja, ele fez a coisa certa. O que vale é o resultado. O que vale não é como o jogo começa, é como ele termina. O Palmeiras saiu ganhando de 3 a 0 do Vasco e saiu perdendo de 4 a 3 na final do Mercosul.

Clenilton Pereira é cumprimentado por Mauro de Nadal, presidente da Alesc, e Volnei Weber na inauguração da sala destinada à Fecam na sede do parlamento estadual. Foto: Bruno Collaço, Agência AL.

Mas o Vasco tinha o Romário. O Psdb tem o Romário?

Tem! O Dória! Baixinho, truncadão (risos). Eu acho que essa brincadeira que fizeram para o Dória, da calça apertada, o marqueteiro errou feio. Porque quando tu faz uma brincadeira que é difícil desgrudar em ti é uma coisa. Eu pergunto pro eleitor: tu vai sair pra viajar, tu vai deixar a casa para o louco, para o ladrão ou para o calça apertada? Se parar para pensar, cada um tem o seu defeito que é grave. Aí tu pega o Dória e o defeito é apenas calça apertada.

Nesse dia em que estamos gravando essa entrevista (segunda-feira), uma comitiva tucana catarinense foi até Porto Alegre declarar apoio ao Eduardo Leite. O senhor acha que essa discussão deveria estar dentro do partido, talvez um apoio em bloco, ou senhor acha que assim é melhor?

Na minha opinião, eu acho que o Psdb está dando aula de democracia no Brasil. Tem uma prévia para presidente da República, escancarada, aberta, cada um defende seu candidato. Se for o Eduardo, eu vou pra rua dia e noite pedir voto para o Eduardo. O cara é bom pra caramba! Entre o Dória e o Eduardo, para mim, o Dória está mais preparado pro enfrentamento. Já o Eduardo tem todas as qualidades e poderia apresentar essa do enfrentamento, porque ele venceu no Rio Grande do Sul e poderia ser reeleito se quisesse. Mas, eu acho que o Dória é mais cascudo.

Pelo cenário que a gente vê hoje, é muito difícil que o senhor não vote 45 para presidente da República. Em Santa Catarina, o senhor acha que vai votar 45 pra governador?

Acho que em Santa Catarina está muito aberto. Lógico que eu queria que o Psdb tivesse um candidato a governador. Para nós seria muito bom. Estou há 18 anos no Psdb, é um partido que eu gosto, tem bons e tem ruins como em todos os partidos.

Se está há 18 anos no Psdb, então o senhor só votou 45 pra governador uma vez…

Só uma vez, para o Paulo Bauer (em 2014). E ficamos a 1% do segundo turno (o tucano ficou em segundo lugar na disputa vencida por Raimundo Colombo, do Psd, em primeiro turno).

Em Santa Catarina tem muita água pra passar por baixo da ponte. Acho que passa muito também pela afirmação do Moisés. Se ele conseguir tirar a pecha dos R$ 33 milhões (dos respiradores fantasmas), ele se torna muito forte na minha concepção. Queira ou não, dentro da gestão dele, merece ser aplaudido. Conseguiu economizar e deixar para gastar na hora certa.

Mas o que ainda pega é que Santa Catarina é um Estado mais bolsonarista. Eu votei no Bolsonaro no segundo turno e hoje não votaria, mas os bolsonaristas mais fanáticos não votariam no Moisés porque entendem que ele traiu o Bolsonaro. Mesma coisa que o Dória, o defeito está em não estar com Bolsonaro. Aí tem o Jorginho Mello (Pl), que está ligado ao Bolsonaro e se o Bolsonaro estiver decolando, ele decola, se não estiver, não decola. Tem o João Rodrigues (Psd), que não sabe se vem ou se não vem, tem o Antídio Lunelli (prefeito de Jaraguá do Sul) e o Dário Berger (senador) que estão na briga interna pelo Mdb. Se fala que Mdb pode receber o Moisés, mas eu acho difícil o partido abrir mão de alguém que está nas fileiras do partido para colocar alguém só para ganhar eleição. Mas na política a gente vê de tudo. Qualquer um desses aí, acho que Santa Catarina estará em boas mãos.

Digamos que a gente tenha uma raia bolsonarista, que poderá ser ocupada por João Rodrigues ou Jorginho Mello. Pode ter um espaço a ser ocupado por uma candidatura vinculada à chamada terceira via nacional, que aqui em Santa Catarina não estaria ocupada pelo Moisés também. Esse é o espaço do Psdb ou ele está com o Moisés?

Acho que vai depender de como ficará a nível nacional.

É lógico que haverá o diálogo do Dória ou Leite com Santa Catarina. Hoje o que nós queremos é um Brasil melhor, é fugir do extremismo. Se pra isso nós precisarmos aqui sentar e conversar, nós faremos isso.

Quem vai fazer isso é a Geovânia de Sá (deputada federal e presidente estadual do Psdb), o Clésio Salvaro (prefeito de Criciúma), os deputados estaduais. Vai ter um diálogo com outras correntes. O Psdb tem nomes que poderiam hoje estar na majoritária tranquilamente. O Gelson Merisio dispensa apresentações, o Clésio, na minha concepção, é um nome muito forte para o governo do Estado. Tem a própria Geovânia, que já está no segundo mandato, é mulher, é algo novo. De repente, poderia ir. Nós temos nomes que poderiam compor.

O senhor está à frente da Fecam, que representa os prefeitos do Estado. Moisés começou o mandato com uma relação difícil com os prefeitos e com a própria Fecam. Foi melhorando. Como está hoje essa relação?

Eu defendo o Moisés na questão de gestão, eu gosto dele, eu acho que é um cara muito sério. Na questão dos R$ 33 milhões, eu acho que ele não deve nada. Essa é a minha opinião, mas quem vai julgar é a comunidade. Eu acho que ele não deve nada. Ele não era político, está aprendendo.

Está muito bem cercado, na minha opinião. O Eron Giordani (chefe da Casa Civil, do Psd), na minha opinião, está no top cinco em termos de estratégia no Estado. Eu sempre que posso converso com ele, com o André Motta (secretário de Saúde), com o Thiago Vieira (secretário de Infraestrutura).

O senhor está no segundo mandato como prefeito de Araquari, teve uma eleição mais do que tranquila. Continua no mandato até 2024 ou disputa a eleição estadual? Como está seu projeto político?

Hoje pela manhã eu tomei um café com um amigo meu, vereador de São Francisco do Sul, e falei a ele que não seria candidato. Ele disse que eu precisava ir, que meu cavalo está encilhado. É uma eleição boa, com possibilidade de vencer, mas tem algumas coisas que me deixam em uma situação difícil de ser candidato. Duas, pelo menos. Primeiro, Deus foi muito bom comigo, me deu uma reeleição com 83% dos votos, uma votação expressiva, a maior da história da cidade e a terceira de Santa Catarina. Quando o cara foi votar, ele votou em mim para prefeito, não em outra pessoa. Eu não acho justo parar projeto pela metade. Não julgo que faz isso, porque pode ser que um dia eu faça. Pode ser que eu faça isso agora, porque política é muito dinâmica, mas não é minha vontade hoje. Em segundo, tive vários deputados estaduais e federais que me ajudaram muito, ajudaram Araquari. Quando eles ajudam, eles têm o pensamento do retorno, claro. O combustível deles é o voto. A partir do momento em que saio candidato, eu não estaria sendo justo com esses deputados e deputadas. Isso pesa muito pra mim, uma questão de lealdade e empatia. O convite é constante do Psdb. Eu tenho ouvido da Geovania que quer que eu seja candidato, do Merisio. Eu recebi convite de outros três partidos para que fosse candidato a algo maior, mas não fui e nem vou para nenhum. Vou permanecer no Psdb e permanecer prefeito de Araquari.

A gente vê um movimento regional muito interessante ali no Norte do Estado. Antídio Lunelli pleiteia o governo do estado via Jaraguá do Sul. O senhor, de Araquari, é mapeado para disputas estaduais. As cidades da região estão aproveitando o momento de fragilidade política de Joinville para ocupar esse espaço?

Eu acho que a política vive um momento muito diferente, muito esquisito. Não é só Joinville.

Nós estamos falando aqui de candidatura a governador e não tem nenhum nome nome que se destaque de fato, que sobre. Nós temos nomes que podem ser bons.

Por que falamos de Joinville? Porque Joinville teve Luiz Henrique (ex-governador e ex-senador, morto em 2015), teve Marco Tebaldi (ex-prefeito e ex-deputado federal, morto em 2019), teve Pedro Ivo (ex-governador, morto em 1989), o próprio Paulo Bauer (ex-senador) que está lá agora. São nomes muito fortes. A gente fica nesse processo de comparação…

E estamos na entressafra de políticos agora…

Tem a entressafra, mas tem bons nomes. Tem Rodrigo Coelho (deputado federal pelo Psb, a caminho do Podemos), tem Darci de Matos (deputado federal pelo Psd). Tem outros surgindo agora, que são nomes que daqui a pouco podem participar da majoritária. Se pegar a história do Luiz Henrique, quando ele renunciou a Prefeitura de Joinville para ser candidato, ali virou a chave. Até então ele tinha sido o prefeito de Joinville. Ali ele vira o maior político do Estado. E não era, era o Esperidião Amin. E aí vira governador. Acho que Joinville vai passar por isso também. Essa liderança regional pode ser de Joinville, Jaraguá do Sul, Barra Velha ou até Araquari. Aqui na Grande Florianópolis, tem o Dário Berger. Ele não é Florianópolis, ele é São José (ele foi duas vezes prefeito de São José antes de ser eleito e reeleito prefeito de Florianópolis, entre 1996 e 2012).

O senhor quer ser o Dário Berger do Norte?

Se houvesse a possibilidade de ser candidato a prefeito de Joinville em 2024, eu seria. Eu queria fazer o que o Dário fez, sim.

Eu tenho por Joinville um amor muito parecido com o que tenho por Araquari, porque a gente cresceu vendo Joinville. Eu sou jequeano, eu vivo Joinville, eu queria muito tentar replicar em Joinville o que fiz em Araquari. Mas a lei não me permite, inclusive por conta do Dário (existe uma jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral que considera irregular disputar um terceiro mandato seguido de prefeito por uma cidade diferente). Porque quando o Dário venceu em Florianópolis, ele impossibilitou essa questão, mas seria minha vontade sim.


Sobre a foto em destaque:

Presidente da Fecam, o prefeito Clenilton Pereira (Psdb) concedeu entrevista na sala destinada à entidade na Assembleia Legislativa. Foto: Maria Eduarda Silva, Divulgação.

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