A falta de peso político de Santa Catarina em Brasília, especialmente junto ao governo federal – não apenas o atual – é um questão histórica. Foi na tentativa de somar forças e melhorar a posição do Estado nas articulações que foi criado no início dos anos 1990 o Fórum Parlamentar Catarinense, reunindo os 16 deputados federais e três senadores em temas comuns e estruturais para Santa Catarina. Na época, Angela Amin estava em seu primeiro mandato como deputada federal e viu nascer esse instrumento. Hoje, ela coordena o grupo pela segunda vez em seus três mandatos e tenta fazer o papel de mobilizar não apenas os parlamentares, mas entidades e governo estadual.
Na semana que passou, ela me recebeu em seu escritório em Florianópolis para uma conversa sobre o papel institucional do Fórum Parlamentar Catarinense e como ele pode ajudar a resolver problemas – como recentemente atuou para impedir a paralisação das obras na BR 285, no Sul do Estado, em articulação com a Fiesc e o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura. No âmbito da soma de esforços, elogiou a decisão do governador Carlos Moisés (Psl) de investir recursos estaduais em obras federais como a duplicação das BRs 280 e 470 – esta, que lhe desperta lembranças dos tempos de estudante na rota entre Indaial e Blumenau.
Falamos também de política e eleições. Ela entende que o Progressistas deve avaliar a possibilidade de filiação de Moisés, mas aponta o prefeito Joares Ponticelli e o senador Esperidião Amin, seu marido, como nomes do partido para o governo em 2022. Disse que é hora de construir um time para a disputa e relembrou a eleição do ano passado, quando ficou em quarto lugar na tentativa de retornar à prefeitura de Florianópolis. Uma eleição sem time, segundo ela, em um partido destruído após a saída do ex-vereador Pedrão para concorrer à prefeitura pelo Pl – ficou em terceiro.
Angela também falou do filho João Amin, deputado estadual, de quem diz ter muito orgulho. Acha que ele é politicamente mais parecido com Esperidião do que com ela. Eles têm, diz Angela, a mesma impetuosidade.
Leia a entrevista deste final de semana.
A senhora está coordenando o Fórum Parlamentar Catarinense pela segunda vez. Como a senhora vê a importância desse espaço para debater temas estruturais de Santa Catarina e para resolver problemas?
Eu gostaria de lembrar que eu fui uma das parlamentares que fizeram parte do grupo que começou a estudar a forma de fortalecer a bancada catarinense na sua atuação em Brasília. Foi quando criamos o fórum, na época do governo Fernando Collor de Mello, depois do Itamar Franco (legislatura de 1991 a 1994). Naquela oportunidade nós não tínhamos todos os parlamentares participando do fórum. Houve uma resistência muito grande e nem todos participaram. No segundo momento (no segundo mandato de Angela como deputada federal, entre 2007 e 2010), já houve um crescimento de entendimento da importância do fórum e, automaticamente, todos participaram. Naquela oportunidade, tive a chance de ser coordenadora do fórum (em 2010). Foi um processo de evolução da participação, do conhecimento, das discussões em relação a temas de interesse do Estado de Santa Catarina, envolvendo não só o governo federal, mas o governo estadual e entidades de Santa Catarina.
O Fórum Parlamentar Catarinense é reconhecido, o governo federal leva ele a sério?
É reconhecido. Hoje a solicitação de uma audiência em qualquer espaço de governo realmente é respeitada, porque é um fórum que atua em conjunto. E nesse momento vota muito forte com o governo em temas de interesse nacional. Com a liberdade, claro, que cada parlamentar tem, mas nos temas mais importantes nós tivemos uma participação muito importante. É respeitada, sem dúvida, a nossa atuação em conjunto fortalece.
A gente viu recentemente a questão da BR-285, havia aquele impasse sobre o corte da rubrica no orçamento do Ministério da Infraestrutura e a obra estava muito perto de sua conclusão. O fórum foi até o ministro, trouxe a Fiesc e ajudou a resolver. É nesse tipo de momento que o fórum mostra sua importância?
A questão da BR-285 tem que ser bem explicada. O que aconteceu quando o governo mandou ano passado a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o Congresso? Não incluíram o item orçamentário para atender a BR-285. Por quê? Porque a previsão era finalizar a obra até o final do ano passado. Houve um problema na obra, eles não conseguiram finalizar. E o que aconteceu? Como nós não deliberamos ano passado, viemos deliberar o orçamento só este ano. Apareceu a dificuldade da BR-285 pelo fato de não ter sequer o item orçamentário, faltando em torno de R$ 30 milhões para finalizá-la. É um quilômetro de obra, mais alguns taludes que foi o que realmente inviabilizou seu término no ano passado. A bancada se reuniu, discutimos o tema, recompusemos o item orçamentário e alguns recursos necessários para continuar da obra. Isso foi feito, mas o governo simplesmente cortou (risos). Então, qual é a nossa ação nesse momento? Em uma reunião que nós tivemos, um mês e meio atrás, com o ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) e a bancada catarinense e a Fiesc, foi dada a ideia de que o ministro tomasse uma atitude de não paralisar a obra. Foi até uma sugestão do (senador) Esperidião (Amin), porque desativar o canteiro de obras sairia muito caro. Desativar e reativar. O custo disso na obra seria muito grande.
Dissemos que se tivesse algum problema junto ao Tribunal de Contas da União, a bancada catarinense atuaria para ajudá-lo a se defender da importância da obra e todo o contexto daquilo que estava acontecendo.
Ele tomou atitude, mandou continuar a obra e agora ele conseguiu transferir R$ 15 milhões que estavam previstos para recuperação de obras federais e assim impedir a paralisação até o PLN (projeto de lei do Congresso Nacional) que vai recompor o orçamento do Ministério da Infraestrutura em todas as obras federais em andamento no Estado.
Essa reconstituição dos valores vai ser feita com emendas de bancada?
Não, é com PLN. É uma proposta que está sendo discutida com a participação do congresso, através do líder do governo no congresso, que é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO, líder do governo no Congresso). Nós levamos esse pleito ao senador e ele acompanha o processo de recomposição.
Esse foi um problema pontual, uma obra quase concluída, mas a gente vê que o ministério está com dificuldade de avançar nas obras como um todo.
Em todas as obras no Brasil. Por isso, a importância do PLN. Uma emenda de bancada não vai resolver. O que eles estão fazendo é a análise da arrecadação por parte do governo federal durante esse primeiro semestre, que foi positiva, e em cima desse superávit ele poder fazer essa composição.
Existem obras cuja conclusão depende de um volume muito maior de recursos do que a BR- 285. Qual a sua expectativa em relação à duplicação das BRs 470 e 280?
Essa é a nossa grande briga. Eu pela BR-479, com mais intensidade, entendendo a importância do contexto. Na região são três parlamentares. O (Rogério) Peninha (Mdb), eu e o Gilson (Marques, do Novo), de Pomerode. Então, claro que a nossa defesa maior é pela BR-470. Assim como os deputados do Norte, defendem a BR 280, o pessoal do Sul é pela BR-285 e o pessoal do Oeste é pela BR-282 e pela BR-163. Todas elas são importantes para o Estado e BR-282, se nós analisarmos, recorta Santa Catarina como um todo, fazendo intersecção com as BRs 163 e 470.. A atuação do fórum é bastante importante. No início, alguns parlamentares não entendiam a importância da BR-470. Ela vem do porto (de Itajaí) e sobe, faz a conexão até o Extremo-Oeste com a BR-282. E a BR-285 faz a ligação do Rio Grande do Sul até o porto de Imbituba. Todas essas rodovias tem um tipo de significado.
Santa Catarina tem ficado historicamente para trás na qualificação dessas rodovias.
Tem ficado historicamente para trás e eu coloquei isso na última reunião presencial que eu estive na Fiesc com dois técnicos do Ministério da Economia. Quando a Fiesc coloca os números positivos do nosso Estado com muita ênfase, a garra do catarinense na recomposição da economia, principalmente nesse período da pandemia, que é o segundo melhor Estado do país, eu coloquei: “a gente não deve falar isso muito alto”. Porque isso é um complicador para o Estado.
Santa Catarina tem que aprender a chorar mais?
Tem que aprender a chorar mais (risos). Então, não colocar com tanta ênfase aquilo que é o catarinense. A gente fala isso com muito orgulho, mas também com preocupação.
A gente estava falando da BR-470 e eu lembro, como repórter, Dilma Rouseff (Pt) ainda nem era presidente, era ministra do Lula (Pt), e já prometia datas para a conclusão. Isso lá por 2009…
Eu conheço a BR-470 desde quando ela nasceu. Eu morava em Indaial e estudava em Blumenau. Nós íamos pela rua Bahia, que chamávamos de estrada velha. Era a estrada de barco. Quando chovia, o ônibus atolava. Quando não chovia, era pó. Tinha que chegar em casa, primeira coisa, tomar um banho pra tirar o pó. Quando a BR-470, ainda era SC-170 foi inaugurada, foi uma festa. Nós conseguimos sair mais tarde de casa, íamos com mais conforto e automaticamente voltávamos mais cedo. Foi assim, realmente, uma grande alegria. Hoje, a gente percebe que é possível essa alegria voltar para quem mora na região quando houver a duplicação. Essa rodovia tem muita importância para o trabalhador da região. É uma região do trabalho, uma região de superação. Nós vivenciamos isso na época da enchente de 1983. O pacto da não demissão nasceu em Blumenau, com o presidente da Fiesc, junto com o governo do Estado (primeiro governo de Esperidião Amin), foi tomada essa atitude para que o Estado pudesse se recuperar com mais urgência. É o estilo da região. Essa região tem que ser respeitada. Tenho certeza de que com a união da bancada isso é algo que vamos superar.
Qual sua expectativa para o término da duplicação da BR-470?
Eu passei lá uns 10 dias atrás. Temos muita coisa pra fazer nos trechos um e dois. E o objetivo do governo seria entregar até o final deste ano. Pelo que eu vi e pelo pouquinho que entendo de obra, eu acho que não entrega.

No escritório no Centro de Florianópolis, a deputada federal Angela Amin participa das sessões virtuais da Câmara e de reuniões com entidades como a Fiesc e o Ministério da Infraestrutura. Foto: Emerson Gasperin, Divulgação.
Essa iniciativa do governador Carlos Moisés (Psl) de colocar dinheiro estadual nas obras federais pode dar um gás?
Não tenho dúvida nenhuma de que acelera. Há alguns segmentos da sociedade que não entenderam a importância desse gás, mas tenho certeza que a visão do governo foi de Estado. São rodovias de responsabilidade da União, mas que hoje o governo pode alocar os recursos necessários nessas obras para alavancar um pouco mais a economia do nosso Estado e, principalmente, a segurança do cidadão. É só analisar o índice de acidentes na BR-470. É uma atitude louvável, não menosprezando e não deixando de lado obras de responsabilidade do Estado.
A senhora elogiou a decisão do governador Moisés. Como vê o governo Moisés, especialmente nessa retomada após os processos de impeachment?
Entendo que ele amadureceu e tem hoje uma visão um pouco diferente da que tinha no início de governo. A importância do processo político não pode ser menosprezada. Interlocução com a Assembleia Legislativa, interlocução com a bancada federal que pode ajudar o Estado nos assuntos referentes ao governo federal.
A senhora acha que Moisés tem condições de ser um candidato viável à reeleição depois de toda crise política?
Eu entendo que algumas coisas ele vai precisar explicar no processo eleitoral, mas nós não podemos menosprezar quem está no governo, tem toda uma estrutura diferente para enfrentar um momento político diferente. Ele foi (em 2018), realmente, no embalo da popularidade do presidente da República, eu tenho certeza que se ele construir bem (pode ser viável).
A gente ouviu nas últimas semanas rumores de que ele estaria articulando uma filiação ao Progressistas. Existe algo concreto?
Ele já fez contato com vários outros partidos, inclusive o Progressistas.
Gostaria de tê-lo no partido?
Eu entendo que a forma de vir ao partido é que tem que ser analisada. E aí, cabe à executiva do partido verificar, realizar e decidir.
Vir para ser automaticamente candidato a governador seria um problema?
Não só ser o candidato, mas com outras preocupações que nós, realmente, teremos que aprofundar.
A eleição do ano que vem deve ser muito importante para o futuro do Progressistas. O partido não lançou candidato a governador em 2014 e 2018 e vai enfrentar a primeira eleição estadual sem coligação parlamentar. Como vê o futuro do partido?
Hoje, existe uma insegurança ainda muito grande em relação à análise desse cenário por causa do projeto de lei que está sendo discutido na Câmara dos Deputados. Até que ponto nós teremos a evolução desse novo modelo eleitoral? Isso dificulta essa análise. Há necessidade de esperar ainda um pouco. Isso não impede que nós tenhamos o partido organizado, a definição de nomes para concorrer, a definição de mulheres (candidatas). Essa sempre foi uma dificuldade, o não preparo de mulheres para participar do processo político e na última hora (buscar candidatas para alcançar a cota de gênero). Isso não é uma questão só do nosso partido, infelizmente.
A senhora como mulher, a que credita essa dificuldade de trazer e manter as mulheres na política?
Primeiro, a educação política. No meu entendimento cabe aos partidos políticos ter uma atuação mais intensa. Eu quero dizer que o nosso partido, se nós formos analisar o cenário nacional, evoluiu. Somos, hoje, a maior bancada de mulheres na Câmara dos Deputados e no Senado. Apesar da timidez ainda de participação. Isso é uma atuação de partido, a gente tem participado ativamente com a deputada Iracema Portella (Progressistas-PI), que coordena o movimento feminino nacional. Se nós não tivermos a capacidade de chegar às lideranças femininas que existem para que elas venham participar do processo político, muito pouco nós avançaremos. Não adianta a cota pela cota, os recursos pelos recursos, se nós não tivermos todo um preparar desse novo momento de participação que eu considero importante.
Recentemente, entrevistei o senador Esperidião Amin e ele disse que o Progressistas precisa ter candidato a governador para fortalecer suas chapas. A senhora concorda?
Acho que todos os partidos precisam ter a participação na majoritária, automaticamente, neste momento, é o governo do Estado, para que possam sair fortalecidos.
A senhora tem um nome?
Acho que hoje, no partido, tem dois nomes.
Temos o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, que já vem trabalhando essa possibilidade há muito tempo. Teve algumas oportunidades em que acreditou demais no processo de composição. Não digo que errou, mas acreditou demais. E sem dúvida tem o nome do Esperidião.
Agora tem que ver o partido. Estamos fazendo as reuniões regionais para essa avaliação, eu acho que essa decisão deve ser uma visão conjunta, ouvindo as bases. Acho que o resultado desses encontros regionais vai ser positivo para que nós tenhamos o time na eleição. Eu já fui candidata à majoritária com time e sem time. Sei o que é participar de uma eleição com time. É bem diferente. O tempo e a energia que se perde tentando convencer os teus companheiros de partido de que há chance de ganhar, é um tempo e uma energia que poderia ser usado de outra forma no processo eleitoral.
A sua última campanha para prefeita de Florianópolis foi sem time?
Sem time, sem time. Nós não tínhamos partido.
O nosso partido em Florianópolis foi destruído. E aí, na última hora, para não deixar o partido sem um abrigo, nós colocamos o nosso nome à disposição. Não me arrependo, mas entendo que foi, realmente, uma aventura não entendida pela sociedade florianopolitana.
Isso tem que ser avaliado. Eu não vou culpar A, B ou C, mas tem que ser analisado. Cada eleição que ganho ou que perco, eu faço avaliação. Hoje eu tenho muito claro o cenário de rejeição ao nosso nome. Mas não me arrependo. Dei mais uma vez minha contribuição à cidade e estamos trabalhando o aspecto da reconstrução do partido, da busca de lideranças.
Algo que me chama atenção sobre essa eleição de 2020 é que houve aquela divergência com o ex-vereador Pedrão, que saiu do Progressistas e foi candidato a prefeito pelo Pl. Ele ficou em terceiro e a senhora em quarto. A votação, somada, é semelhante a que a senhora teve no primeiro turno de 2016. Vocês dividiram voto?
Exatamente. Dividimos votos, o voto é o mesmo.
Vocês deviam ter trabalhado mais para não divergir?
O problema é confiar nas pessoas. Eu recebi na minha casa e dificilmente eu recebo alguém em casa para tratar de processo político. Eu respeito o meu ambiente, a minha intimidade. E eu recebi ele (Pedrão) em casa. A conversa inicial foi a justificativa dele para não ter me apoiado para deputada federal e nem ter apoiado João (Amin) e como deputado estadual no município. Eu respondi para ele aquilo que eu coloco sobre o time. A partir do momento que ele faz opção por dois candidatos com quem tem mais afinidade, mais facilidade no seu trabalho e esses nomes não eram o meu ou do João, tudo bem, é dentro do partido. E disse que nós deveríamos construir um processo de eleição em Florianópolis e que se a decisão do partido fosse pelo nome dele, eu estaria na rua como sempre fui. Em todos os momentos de decisão partidária, eu nunca me omiti. E não seria dessa vez, a favor do município de Florianópolis, que nós não estaríamos unidos na rua, pedindo voto, fazendo o nosso trabalho. Ele não entendeu assim. Ele já tinha acertado sua saída do partido. Não sei qual foi o objetivo de ter me procurado quando a decisão já tinha sido tomada. Isso depois nós ficamos sabendo. Mas eu respeito, acho que ele é uma liderança que tomou o seu prumo e vai construir seu futuro.
A senhora pretende concorrer a deputada federal novamente?
Serei candidata, Já coloquei ao partido a minha disposição de continuar o trabalho. Entendo que posso, ainda, contribuir.
Tenho uma pergunta para a mãe Angela Amin. Como a senhora vê o político João Amin, deputado estadual e seu filho?
Eu tenho muito orgulho dele (sorri). Claro que às vezes ele tem algumas posições que me preocupam como mãe, sobre até que ponto esse resultado pode ser positivo ou não, mas ele tem muita independência e muito caráter para tomar as suas decisões e, quando questionado, muito argumento para defendê-las. Isso obviamente mostra o seu estilo. Muito parecido com o pai dele, né?
No que ele se parece com a senhora e no que ele se parece com o senador Esperidião Amin?
Comigo na organização, sem dúvida. Em todo o processo de visão estratégica que é importante no processo político ele é muito organizado.
E com o pai?
A impetuosidade. Ele vai, não tem medo, ele realmente é arrojado. Eu sou mais cautelosa. Isso realmente é bem do pai.
Ele discorda muito de vocês?
Discorda, discorda. Discorda bastante. Mas temos a facilidade do diálogo. Quando tem algo a ser decidido que automaticamente vai interferir na vida de cada um, o diálogo é bastante intenso em casa, mesmo com as posições divergentes.
Sobre a foto em destaque:
A deputada federal Angela Amin (Progressistas) me recebeu em seu escritório no Centro de Florianópolis. Foto: Emerson Gasperin.