O ex-governador Raimundo Colombo foi recebido pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (Psd), no Palácio do Iguaçu, em Curitiba, na tarde de quarta-feira. Colombo, pré-candidato ao governo catarinense, e Ratinho, candidato à reeleição, conversaram sobre o momento político no Brasil e avaliaram as perspectivas eleitorais nos dois Estados. Eles têm algo em comum: são contrários à possibilidade de que o Psd dê apoio à candidatura do ex-presidente Lula (Pt) em primeiro turno.

O líder petista tem insistido com o presidente nacional do Psd, Gilberto Kassab – que garante que o partido terá candidatura própria. Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que 16 diretórios estaduais são contrários à aproximação, entre eles Paraná e Santa Catarina. A convergência da questão presidencial entre Colombo e Ratinho só vai até o veto a Lula.

O governador paranaense é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Pl) e também deve abrir o palanque para o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) – até porque Lula já declarou que seu candidato no Paraná é o ex-governador Roberto Requião (ex-Mdb). Enquanto isso, Colombo prefere uma alternativa mais ao centro – e tem restrições tanto a Bolsonaro quanto a Moro.

O catarinense está de olho nos movimentos de Kassab para filiar o governador gaúcho Eduardo Leite (Psdb), que foi derrotado pelo governador paulista João Dória (Psdb) na prévia presidencial tucana. Colombo considera que o tucano gaúcho tem perfil semelhante ao seu e poderia ser uma solução para fugir da polarização nacional – pelo menos no primeiro turno.


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