Ainda com a prévia do Mdb em pauta, o quadro Plenário, da Rádio Som Maior, ouviu o deputado estadual Valdir Cobalchini, que desistiu de concorrer, e o deputado federal e presidente do Mdb-SC, Celso Maldaner. Na conversa com Upiara Boschi e Adelor Lessa, os emedebistas analisaram o cenário que se encaminhava com a formalização das desistências de Cobalchini e o senador Dário Berger, com a consequente aclamação da pré-candidatura de Antídio Lunelli no sábado, quando seria realizada a votação.
O anúncio de que Dário também havia desistido veio apenas no meio da tarde desta quarta-feira, após as entrevistas. Cobalchini, no entanto, já dava com certa a desistência do senador após o apelo da bancada estadual para que ambos deixassem a prévia.
– Ficou acertado que iríamos nos retirar do processo e eu fiz isso. Conversei com o senador Dário que fará hoje a formalização da sua desistência também – disse.
Cobalchini afirmou que o gesto da bancada teve como intenção evitar o confronto interno e dar a Antídio Lunelli e Celso Maldaner a possibilidade de construírem a unidade do partido.
– Esse processo de disputa sempre existiu mas não com esse acirramento, parecia que estávamos como a situação de Bolsonaro e Lula – disse Cobalchini.
Por sua vez, Celso Maldaner escancarou a adesão a Antídio, mesmo ainda considerando o cenário de realização da prévia no sábado. Fez, inclusive um apelo para que Dário mantivesse a inscrição.
Nossos partido é o Movimento Democrático Brasileiro e temos que colocar em prática o que é feito dia a dia, quebrando paradigmas. A bancada se sente valorizada, então espero que o senador Dário Berger deixe seu nome. Foi uma pena que Cobalchini retirou o dele, porque assim daria mais participação da sigla para validar o processo – afirmou Cobalchini.
Mesmo assim, garantiu ter certeza de que o prefeito de Jaraguá do Sul seria o nome do partido.
– Temos o pré-candidato mais preparado. ele é o que a sociedade quer hoje, um gestor que vai produzir resultados com planejamento estratégicos. Sabemos o que o interior de Santa Catarina quer”.
Sobre a chance de apoio a Moisés, o dirigente emedebista brincou: “no segundo turno”.