Durante entrevista concedida à Globonews durante esta quinta-feira, o senador e candidato ao governo do Estado no primeiro turno Esperidião Amin (Pp) propôs uma forma de ranqueamento dos institutos de pesquisas eleitorais brasileiros. Amin diz espelhar a ideia numa ótica de mercado, semelhante à grafia adotada pelas agências de rating para classificar ativos. Durante a fala, o ex-governador ataca o Judiciário e afirma que a ideia não é “impedir que [os institutos de pesquisa] existam”, mas sim aplicar o que chama de “ordem de credibilidade” a elas.

– Nós não podemos censurar, não podemos seguir exemplos ruins que estão acontecendo no Judiciário. Eu defendo que, para os institutos de pesquisa, haja um ranqueamento. Isso é, de acordo com a sua performance, eles serão classificados como classe A, classe B, C, D… ou seja, serão mais ou menos confiáveis pelo que aconteceu nas eleições anteriores. É o que o mercado faz, (isso pode, inclusive ser debatido no CAD. Por que uma empresa tem classificação A, B ou C? Por que o credito de uma nação ou de uma organização recebe uma classificação? O mercado criou isso. Não proíbe que existam, mas classificam de acordo com seu desempenho. Quando você vê um instituto errar por 25%, 30%…. esse instituto tem que despencar no ranking pois vale menos ao mercado e vale menos ao nosso senso de credibilidade.

A última pesquisa divulgada colocou Amin, que obteve 9% do eleitorado, com 14% dos votos válidos – pouca diferença em relação à margem de erro. Entre os candidatos que disputam o segundo turno, Jorginho Mello (Partido Liberal) aparecia com 29% e fez 38%, enquanto Décio Lima aparecia com 15% e 17%. Havia margem de erro de 3% para mais ou para menos.

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